O Programa de Monitoramento de Atropelamento de Fauna têm por objetivo principal acompanhar o trânsito da fauna durante a implantação da Ponte e seu acesso, considerando os caminhos de serviço e monitorando zonas de maior risco de atropelamentos propondo medidas mitigatórias para evitar o atropelamento da fauna.
O monitoramento de fauna é justificado pela ocorrência de espécies ameaçadas de extinção no Estado do Paraná como o Leopardus wieddi (gato maracajá – jaguatirica), Lontra longicaudis (lontra), Sylvilagus brasiliensis (tapeti), dentre outras.
O monitoramento abrange toda a obra da Segunda Ponte Brasil Paraguai, incluindo as obras do Acesso à Ponte, as OAEs e as Aduanas Brasil/Paraguai e Brasil/Argentina, ocorre a cada três meses com a duração de sete dias corridos. Os monitoramentos ocorrem na penumbra do dia, visto que é o período de maior atividade da fauna. Deslocando-se com um veículo com velocidade mínima de 20 Km/h e máxima de 40 Km/h observa-se com bastante atenção as estradas circundas a obra a fim de registrar possíveis ocorrências de atropelamento.
Ao encontrar-se um indivíduo atropelado, é realizada toda a coleta de dados necessários para registrar a ocorrência, incluindo-se fotografias com escala e localização por georreferenciamento, assim como data e hora. As carcaças encontradas e registradas são retiradas das estradas sendo depositadas às margens do local encontrado em capoeiras ou mata. As ocorrências são incluídas como registros em um banco de dados que têm como objetivo relacionar a fauna vivente e transitante no local.
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