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Supressão vegetal

As atividades de supressão de vegetação ocorrem em alguns trechos em que há a necessidade de retirar a cobertura vegetal, para a implantação do empreendimento. 

É importante ressaltar que esta atividade é regulamentada pela Lei nº 12.651/12, e deve ser autorizada previamente pelos órgãos ambientais responsáveis.

No caso das obras em questão, o corte de vegetação está amparado pelas Autorizações de Supressão de Vegetação (ASV) emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, sendo elas: ASV N.º 1.161/2016, ASV N.º 1053.9.2021.30982, ASV N.º 1053.9.2021.48056.

Essas autorizações são instrumentos que disciplinam os procedimentos de supressão de vegetação em obras e empreendimentos, amparadas, anteriormente, por um levantamento técnico da área.

As ações que compreendem as atividades de corte de vegetação passam por um planejamento prévio, o qual produz informações sobre os métodos para a supressão vegetal, e apresenta soluções técnicas e operacionais.

Em campo, a equipe responsável pela execução da supressão é devidamente treinada, com intuito em evitar acidentes e garantir a proteção da fauna e flora remanescentes daqueles locais, além disso, são abordados temas como o correto manejo do solo e de toda a área, a fim de evitar contaminações.

Posterior ao corte das árvores, é realizado a mensuração do material proveniente da supressão, o que também denominamos como cubagem. A cubagem refere-se ao procedimento de medição de pilhas de lenha e toras, definidas conforme a qualidade e a destinação do material.

Os produtos florestais gerados, no caso a madeira, tanto em lenha quanto em tora, são armazenados e transportados até o seu destino. Para o material de origem nativa, há uma licença obrigatória para o transporte e armazenamento, o Documento de Origem Florestal (DOF), instituído pela Portaria n° 253, de 18 de agosto de 2006, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).


Consórcio Ponte Brasil Paraguai apoia a campanha Dezembro Verde, da Secretaria de Meio Ambiente, através da Diretoria de Bem-estar Animal de Foz do Iguaçu

De acordo com a Diretoria de Bem-estar Animal de Foz do Iguaçu – Diba, durante o mês de dezembro aumentam os casos de abandono de animais no município, dentre as causas estão adoções por impulso e posterior desistência do animal e o período de férias, quando muitas pessoas viajam e preferem abandoná-los ao invés de providenciar cuidados para os animais durante este período. Além da Lei Municipal N.º 196/2021, há também a Lei Federal Nº 14.064/2020, que preveem punições para os tutores quando situações de maus tratos ou abandono são confirmadas.

Buscando chamar atenção para este problema, a Secretaria de Meio Ambiente, através da Diba e com o apoio do Consórcio Ponte Brasil Paraguai, está promovendo nesta semana uma blitz para sensibilizar a população de Foz do Iguaçu, contra o abandono e maus tratos aos animais. A ação será realizada no dia 15 no cruzamento da Avenida Paraná com a Avenida das Cataratas, e no dia 16 no cruzamento da Avenida Paraná com a Avenida Costa e Silva, a partir das 18h00.

Pratique e divulgue a Guarda Responsável!

Acompanhe as ações da Diretoria de Bem-estar Animal de Foz do Iguaçu: @diba.foz

Para denúncias de abandono e maus tratos de animais em Foz do Iguaçu: Ligue 156


Programa de Educação Ambiental para os Trabalhadores recebe pesquisadores do Projeto Onças do Iguaçu

No dia 29 de novembro é celebrado o Dia Nacional da Onça-pintada! E para comemorar esta data, pesquisadoras do Projeto Onças do Iguaçu estiveram nos canteiros de obras da segunda ponte internacional entre o Brasil e o Paraguai, para conversar com os trabalhadores sobre a conservação das onças no Parque Nacional do Iguaçu e sobre as ações que o projeto desenvolve na região.

O Onças do Iguaçu tem sua base no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR e atua nos 14 municípios lindeiros ao longo da extensão do Parque, que é de 185 mil hectares. A onça-pintada, espécie considerada Criticamente Ameaçada de extinção no estado do Paraná, é a espécie foco do projeto. Conforme dados do Projeto Onças do Iguaçu, em toda a Mata Atlântica existem cerca de 250 onças-pintadas, das quais 28 têm o Parque Nacional do Iguaçu como habitat. De acordo com a coordenadora executiva do Projeto, Yara Barros, estes números são muito baixos e o Parque Nacional do Iguaçu possui capacidade para abrigar um número ainda maior de onças. A onça-pintada é uma espécie guarda-chuva, ou seja, as ações de conservação voltadas para a onça, protegem também todas as outras espécies que são relacionadas à ela, como as antas, os catetos, quatis, pacas e cotias que também habitam o Parque Nacional do Iguaçu. O projeto atua no monitoramento das onças e também no atendimento às propriedades rurais de todo o entorno do Parque, além de promover atividades educativas que informam sobre as onças e engajam pessoas em prol da conservação da espécie.

Temos a certeza de que os trabalhadores das obras da ponte ficaram encantados com as Onças do Iguaçu após as conversas com as pesquisadoras. “Somente com essa troca de conhecimentos e com informações corretas é que vamos conseguir fazer com que as pessoas percam o medo da onça, e aprendam a coexistir com a espécie”, afirma Yara Barros.

Se você quer saber mais sobre o Projeto Onças do Iguaçu acompanhe o projeto nas redes sociais

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Acompanhe o andamento das obras de implantação da segunda ponte internacional entre o Brasil e o Paraguai e da rodovia de acesso à BR 277

No mês de outubro foi posicionada mais uma Aduela Metálica no vão livre da ponte. As Aduelas Metálicas são peças que compõem a estrutura da ponte, como se fosse um esqueleto. Após posicionadas, as aduelas são soldadas, recebem as lajes de concreto e a concretagem para unir as peças, e então são tensionados os pares de estais que farão sua sustentação. No total, o vão central da ponte terá 37 Aduelas Metálicas. Também do lado brasileiro, foi finalizada a concretagem do mastro, com 190 metros de altura, da sua fundação até o topo.

No lado paraguaio da ponte, foram tensionados dois pares de estais: na Aduela Metálica posicionada anteriormente, e o primeiro par de estais de retaguarda. A torre do lado paraguaio atingiu cerca de 175 metros de altura, da fundação até o topo.

Na rodovia de acesso, as obras de construção dos viadutos da Avenida General Meira e do cruzamento com a Avenida das Cataratas, seguem avançando. Nos dois viadutos, estão sendo executadas as estacas raiz, que são as bases para fundação. No viaduto da Ponte Tancredo Neves foi finalizado o Encontro 01 e o Encontro 02 está na sua penúltima etapa. No local onde serão implantadas as novas aduanas, estamos em fase de supressão vegetal.


Curiosidades sobre a Segunda Ponte Internacional entre o Brasil e o Paraguai

A Segunda Ponte Internacional entre o Brasil e o Paraguai está com mais de 70% de seu total já executado. Esta ponte tem sua sustentação baseada em estais, que são conjuntos de cabo de aço envoltos em tubos. Mas você sabe por que os estais são amarelos?

Na verdade, a parte que vemos são os tubos em PEAD ou polietileno de alta densidade, os conjuntos de cabo de aço recebem um tratamento, com cera especial de petróleo e ficam dentro destes tubos. Cada estai tem uma quantidade de conjunto de cabos e variam no comprimento, de acordo com a posição na ponte, sendo que o maior estai terá 263 metros de comprimento. Os tubos são amarelos por duas razões: é uma cor que se destaca, podendo ser vista a longas distâncias, e é a cor que mais resiste à ação do tempo sem perder sua intensidade. Agora uma curiosidade bônus. Se você observar bem, o tubo PEAD tem um tratamento em espiral, por fora, que serve como um “quebra chuva”. Os pingos de chuva, ao atingirem os estais, não deslizam direto para o tabuleiro da ponte, sendo “quebrados” por este formato em espiral, o que contribui para a manutenção dos estais e da ponte.

Gostou de saber um pouquinho mais sobre as obras de construção da Segunda Ponte Brasil Paraguai? Então continue seguindo nossos canais de comunicação! E se você tiver alguma dúvida e quiser saber mais sobre as obras, deixe seu comentário.


Consórcio Ponte Brasil Paraguai participa da Semana Lixo Zero

Durante os dias 22 a 31 de outubro, Foz do Iguaçu se junta a outras cidades brasileiras para realizar a Semana Lixo Zero’ 2021. O evento é organizado por embaixadores e voluntários locais em parceria com o Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB), idealizador da iniciativa. Neste ano, as ações têm como tema “Dignidade”, com foco para reforçarmos a importância de sermos dignos para com os nossos resíduos, comunidade e meio ambiente.

Dentre as ações que estão sendo realizadas nesta semana pelo consórcio, estão conversas com os trabalhadores sobre o Programa Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos e sobre os 5R’s – repensando nossos hábitos de consumo. Mais de 100 trabalhadores já participaram das palestras, que estão acontecendo nos três canteiros de obras: da ponte, do lado brasileiro e lado paraguaio, e no canteiro de obras da rodovia de acesso.

Além das ações com os trabalhadores, o consórcio está promovendo uma live sobre Consumo Consciente e Moda Sustentável, que acontece nesta quarta-feira, às 19h00, através do Instagram do Coletivo Lixo Zero de Foz do Iguaçu: @fozlixozero. Por aqui preservar o meio ambiente é a tendência!


Andamento das obras

Até o momento, 71,5% das obras de implementação da Ponte Internacional da Integração e cerca de 4,3% das obras da rodovia de acesso até a BR 277, já foram executadas.

No mês de outubro, em lado brasileiro, foi posicionada a Aduela Metálica 6.03 no vão livre da ponte, sendo esta a 4ª aduela de um total de 37 aduelas que irão compor o vão central, até o final da obra. O apoio principal foi finalizado, com um total de 190 metros de altura, da fundação até o topo do mastro, além disso, todos os tubos fôrma, nos quais os estais são posicionados, foram instalados e as protensões das paredes foram executadas.

No lado paraguaio da ponte, o primeiro par de estais de retaguarda e os estais da Aduela Metálica 5.01 foram tensionados. O carro de lançamento das aduelas metálicas já está posicionado, e até o final deste mês, estima-se que a Aduela Metálica 5.02 seja posicionada no vão livre da ponte. O mastro principal, até o final do mês deverá atingir a altura de 175 metros, da fundação até o topo da torre.

Na rodovia de acesso até a BR 277, segue-se a execução do Viaduto da Avenida General Meira, onde já foram executadas 29 estacas raiz, que são as estacas que dão sustentação à estrutura, de um total de 88 estacas. No Viaduto da BR 469, foram executadas 69 estacas, de um total de 90. As estacas raiz são executados em nível abaixo da dos blocos de fundação dos viadutos. No local onde serão implantadas as novas aduanas, deu-se sequência a supressão vegetal, etapa anterior ao início de construção das estruturas.


Canteiro de obras recebe a visita de estudantes de engenharia

Em outubro, o canteiro de obras da ponte recebeu a visita dos estudantes do Centro Universitário Campo Real, de Guarapuava/PR. Os estudantes assistiram a uma apresentação geral sobre as obras de implantação da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai e depois foram à campo para conhecer e acompanhar de perto a execução das obras.

Em campo, os estudantes tiraram dúvidas sobre como os estais são posicionados desde os tubos forma, instalados no tabuleiro até a câmara de estais, no topo do mastro. “Esta oportunidade de vivenciar as atividades em um canteiro de obras, especialmente de uma obra de infraestrutura deste porte, é muito importante para a formação dos alunos”, comentou a Professora Carolina de Freitas do curso de Engenharia Civil.


Andamento das obras

As obras de construção da nova ponte Brasil Paraguai, das novas aduanas e da rodovia de acesso até a BR 277, seguem a todo vapor. No lado brasileiro da ponte, foi finalizada a concretagem do mastro, que está com cerca de 190 metros de altura, da fundação até o topo. Os estais começaram a ser tensionados, dois dois lados da ponte. No lado brasileiro, já foram posicionados cinco pares de estais, sendo um par de retaguarda, dois pares verticais e dois pares frontais, totalizando 10 cabos. No lado paraguaio, foram posicionados dois pares de estais verticais.

Na rodovia de acesso à BR 277, duas frentes estão em execução: o trevo no cruzamento com a BR 469, e o viaduto para acesso à Ponte Tancredo Neves. Aproximadamente 4% das obras da rodovia de acesso já foram executados.


Melhorias no projeto da rodovia de acesso são anunciadas em reunião entre Itaipu, DNIT e DER-PR

A construção da Perimetral Leste, uma das mais importantes obras em andamento com recursos da margem brasileira da Itaipu Binacional, deve ser concluída em meados de 2023, com novas estruturas incorporadas ao projeto, que o tornam ainda mais adequado às necessidades da comunidade das Três Fronteiras. As mudanças serão aprovadas pelo Conselho de Administração da Itaipu Binacional.

O andamento dos trabalhos foi debatido em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), na sede da Associação Comercial e Empresarial (Acifi), na sexta-feira (17).

As atualizações do projeto, iniciadas em março deste ano, foram apresentadas conjuntamente por Itaipu, Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Na plenária com representantes da sociedade civil e do poder público, foram esclarecidas dúvidas e recebidas sugestões.

O objetivo do encontro foi dar transparência sobre a construção da rodovia de 15 quilômetros que vai ligar a Ponte da Integração Brasil – Paraguai (já com 67% das obras executadas e previsão de entrega em julho de 2022) à BR-277 e melhorar a mobilidade na região trinacional, principalmente por meio do desvio do tráfego pesado de caminhões das vias centrais de Foz do Iguaçu.

A Ponte da Integração e a Perimetral Leste integram o rol de obras estruturantes altamente estratégicas para o progresso regional financiadas pela margem brasileira da Itaipu – que mobilizam atualmente cerca R$ 2,5 bilhões, atendem à missão institucional da empresa (contribuir com desenvolvimento sustentável no Brasil e no Paraguai) e representam um novo marco desenvolvimentista para a região.

Durante a reunião, representantes da Itaipu, DER-PR e DNIT– entidades responsáveis pela construção – atualizaram o andamento dos trabalhos. Segundo o diretor do DER-PR, Fernando Furiatti, nos próximos meses será feito um mutirão para a desapropriação de 56 propriedades na área entre a ponte e a Rodovia das Cataratas, o que vai permitir a evolução das obras naquele trecho.

Novo valor

De acordo com o superintendente de Obras e Desenvolvimento da Itaipu, Kléber da Silva, a construção da perimetral vai custar R$ 336 milhões, valor superior ao previsto inicialmente. O aditivo ocorre, principalmente, por causa da valorização imobiliária das áreas em processo de desapropriação e de alterações importantes no projeto, que o tornaram ainda melhor e mais adequado às necessidades da comunidade local e dos órgãos alfandegários.

Com a expectativa da construção da futura rodovia, houve uma mudança nas características da região e aumento do valor dos terrenos. No total, 191 propriedades precisam ser desapropriadas para permitir o andamento da obra. Também foram feitos acréscimos significativos no projeto: a construção de dois novos viadutos – no cruzamento da Perimetral com as avenidas Felipe Wandscheer e República Argentina – e ampliações das duas aduanas para controlar o fluxo de pedestres e carros de passeio.

Essas alterações foram solicitadas principalmente pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, em atendimento a pedidos da comunidade, e foram acatadas pelos órgãos responsáveis pela obra.

A importância da obra foi destacada por todos durante a reunião do Codefoz. “Quando concluída, essa rodovia vai retirar do centro de Foz do Iguaçu o tráfego de caminhões pesados e, casada com a segunda ponte, vai transformar o trânsito da cidade”, considerou o chefe de gabinete da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu e vice-presidente do Codefoz, coronel Robson de Oliveira.

O prefeito Chico Brasileiro ressaltou a relevância do investimento para o município. “É, certamente, uma das mais importantes obras em execução no Brasil no momento e isso é um privilégio para Foz do Iguaçu”, declarou o gestor, durante a reunião do conselho.

“Recebemos muitos esclarecimentos que nos deixam tranquilos sobre o andamento da obra”, afirmou o presidente do Codefoz, Felipe Gonzalez. “É uma obra esperada e almejada pelos moradores das Três Fronteiras. Esse diálogo aberto entre os responsáveis pela execução do projeto e nós, sociedade civil, contribui para que o resultado final corresponda à expectativa da comunidade”, pontua.

Fonte texto: Assessoria de Imprensa Itaipu Binacional


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