Governador do Paraná, Ratinho Júnior, visita as obras da segunda ponte internacional entre o Brasil e o Paraguai

Nesta quinta-feira (26) o governador do Paraná, Ratinho Júnior, visitou as obras de execução da segunda ponte entre o Brasil Paraguai, junto ao prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro.

Após receber instruções sobre o uso dos equipamentos de proteção individual, o governador subiu até o topo do mastro, de onde é possível ter uma visão privilegiada das obras e da região da tríplice fronteira.

 O governador ressaltou a importância da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, obra tão esperada pelos moradores da região e realizada através da parceria com a Itaipu Binacional, para o desenvolvimento do estado do Paraná e para o país.

Ao se despedir da visita, o governador parabenizou os engenheiros e trabalhadores pela execução das obras.


Programa de Educação Ambiental promove oficina de grafite em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente para os adolescentes do CAIA

A intervenção artística teve por objetivo mostrar aos adolescentes a importância e o cuidado com os espaços verdes urbanos.

O tema foi previamente trabalhado com os adolescentes do Centro de Atenção Integral ao Adolescente – CAIA da região do Porto Meira. Os estudantes fizeram pesquisas e apresentações sobre os benefícios das áreas verdes urbanas para a sociedade. A segunda etapa da atividade foi realizada no Parque Ambiental Omar de Oliveira, conhecido como Parque Remador, onde os adolescentes aprenderam técnicas de grafitagem e puderam praticar com as tintas e spray. A pista de skate, onde foi realizada a oficina, receberá nova pintura e uma arte em grafite será realizada pelo artista local, Davi Souza.

A oficina de grafite integra as atividades do Convênio Linha Ecológica da Itaipu Binacional, em parceria com o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu e a Prefeitura de Foz do Iguaçu, e foi coordenada pela SMMA e pelas Gestoras Municipais de Educação Ambiental, do qual o PEA faz parte.


Fortes chuvas e alagamento afetam área em que está sendo implantada a Rodovia de Acesso entre a segunda ponte Brasil Paraguai e BR 277

Drenagem realizada para escoar a água acumulada próxima à região da Ocupação Bubas

Nos dias 23 e 24 de março, Foz do Iguaçu foi afetada por tempestades e chuvas volumosas que atingiram um acumulado de 200 milímetros nos dois dias, conforme dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais.

O fenômeno provocou vários pontos de alagamento, especialmente na região Sul da cidade, local onde estão sendo executadas as obras de implantação da Rodovia de Acesso entre a nova ponte Brasil Paraguai e a BR 277 (Perimetral Leste). Nesta área ocorreu o transbordo de uma das redes de galeria pluvial o que contribuiu para aumentar o volume de água. Tendo em vista a situação e o pedido de ajuda emergencial da coordenadoria da Defesa Civil de Foz do Iguaçu, o Consórcio Construtor das obras executou redes para drenagem e desvio do volume de água acumulado no local.


Obras da Ponte da Integração atingem 78% de execução

No mês de fevereiro, com o avanço do lançamento e posicionamento das Aduelas Metálicas sobre o vão central da ponte e do tensionamento dos pares de estais, tanto em lado brasileiro quanto em lado paraguaio, as obras de implantação da segunda ponte internacional entre o Brasil e o Paraguai atingiram 78% de execução.

As obras de implantação da rodovia de acesso até a BR 277 seguem avançando. Já é possível ver a estrutura de apoio no viaduto da BR 469, além do avanço nos viadutos da ponte Tancredo Neves e da Avenida General Meira. Com isso, em fevereiro, as obras da rodovia de acesso atingiram 7,2% de execução.


Bando de quatis é flagrado pela equipe de fauna em frente de obras

A equipe de resgate e afugentamento de fauna, formada por bióloga e veterinária, flagrou um bando de quatis que se deslocava em uma das frentes de obras. Após garantirem a travessia segura para os quatis, foi possível fazer esse lindo registro do bando.

O resgate e afugentamento de fauna é um dos programas ambientais instituído no licenciamento ambiental que permite a execução das obras e tem por objetivo eliminar ou reduzir os impactos da implantação da segunda ponte Brasil Paraguai, das novas aduanas e do acesso até a BR 277, para a fauna local. A equipe de fauna realiza vistorias e acompanha de perto todas as atividades executadas em áreas de mata, garantindo a segurança dos animais.

Os quatis (Nasua nasua) são mamíferos silvestres nativos da América do Sul, no Brasil estão presentes em todos os biomas. Vivem em bandos compostos por fêmeas adultas, jovens e filhotes, os machos adultos são geralmente solitários, se juntando aos bandos nas épocas de reprodução. Os quatis se tornaram símbolo de Foz do Iguaçu, por estarem frequentemente presentes nas áreas de visitação do Parque Nacional do Iguaçu, que compreendem as famosas Cataratas do Iguaçu.

É importante ressaltar duas informações sobre os quatis: apesar de sua aparência dócil, são animais de hábitos silvestres e podem ferir uma pessoa caso se sintam ameaçados, além disso não se deve oferecer alimentos para os quatis, eles possuem uma dieta natural, e os nossos alimentos podem ser prejudiciais a saúde, além de causar problemas relacionados ao comportamento destes animais. Então se você tiver a oportunidade de avistar um bando de quatis, pratique a coexistência respeitosa, apenas contemple!


Supressão vegetal

As atividades de supressão de vegetação ocorrem em alguns trechos em que há a necessidade de retirar a cobertura vegetal, para a implantação do empreendimento. 

É importante ressaltar que esta atividade é regulamentada pela Lei nº 12.651/12, e deve ser autorizada previamente pelos órgãos ambientais responsáveis.

No caso das obras em questão, o corte de vegetação está amparado pelas Autorizações de Supressão de Vegetação (ASV) emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, sendo elas: ASV N.º 1.161/2016, ASV N.º 1053.9.2021.30982, ASV N.º 1053.9.2021.48056.

Essas autorizações são instrumentos que disciplinam os procedimentos de supressão de vegetação em obras e empreendimentos, amparadas, anteriormente, por um levantamento técnico da área.

As ações que compreendem as atividades de corte de vegetação passam por um planejamento prévio, o qual produz informações sobre os métodos para a supressão vegetal, e apresenta soluções técnicas e operacionais.

Em campo, a equipe responsável pela execução da supressão é devidamente treinada, com intuito em evitar acidentes e garantir a proteção da fauna e flora remanescentes daqueles locais, além disso, são abordados temas como o correto manejo do solo e de toda a área, a fim de evitar contaminações.

Posterior ao corte das árvores, é realizado a mensuração do material proveniente da supressão, o que também denominamos como cubagem. A cubagem refere-se ao procedimento de medição de pilhas de lenha e toras, definidas conforme a qualidade e a destinação do material.

Os produtos florestais gerados, no caso a madeira, tanto em lenha quanto em tora, são armazenados e transportados até o seu destino. Para o material de origem nativa, há uma licença obrigatória para o transporte e armazenamento, o Documento de Origem Florestal (DOF), instituído pela Portaria n° 253, de 18 de agosto de 2006, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).


Consórcio Ponte Brasil Paraguai apoia a campanha Dezembro Verde, da Secretaria de Meio Ambiente, através da Diretoria de Bem-estar Animal de Foz do Iguaçu

De acordo com a Diretoria de Bem-estar Animal de Foz do Iguaçu – Diba, durante o mês de dezembro aumentam os casos de abandono de animais no município, dentre as causas estão adoções por impulso e posterior desistência do animal e o período de férias, quando muitas pessoas viajam e preferem abandoná-los ao invés de providenciar cuidados para os animais durante este período. Além da Lei Municipal N.º 196/2021, há também a Lei Federal Nº 14.064/2020, que preveem punições para os tutores quando situações de maus tratos ou abandono são confirmadas.

Buscando chamar atenção para este problema, a Secretaria de Meio Ambiente, através da Diba e com o apoio do Consórcio Ponte Brasil Paraguai, está promovendo nesta semana uma blitz para sensibilizar a população de Foz do Iguaçu, contra o abandono e maus tratos aos animais. A ação será realizada no dia 15 no cruzamento da Avenida Paraná com a Avenida das Cataratas, e no dia 16 no cruzamento da Avenida Paraná com a Avenida Costa e Silva, a partir das 18h00.

Pratique e divulgue a Guarda Responsável!

Acompanhe as ações da Diretoria de Bem-estar Animal de Foz do Iguaçu: @diba.foz

Para denúncias de abandono e maus tratos de animais em Foz do Iguaçu: Ligue 156


Programa de Educação Ambiental para os Trabalhadores recebe pesquisadores do Projeto Onças do Iguaçu

No dia 29 de novembro é celebrado o Dia Nacional da Onça-pintada! E para comemorar esta data, pesquisadoras do Projeto Onças do Iguaçu estiveram nos canteiros de obras da segunda ponte internacional entre o Brasil e o Paraguai, para conversar com os trabalhadores sobre a conservação das onças no Parque Nacional do Iguaçu e sobre as ações que o projeto desenvolve na região.

O Onças do Iguaçu tem sua base no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR e atua nos 14 municípios lindeiros ao longo da extensão do Parque, que é de 185 mil hectares. A onça-pintada, espécie considerada Criticamente Ameaçada de extinção no estado do Paraná, é a espécie foco do projeto. Conforme dados do Projeto Onças do Iguaçu, em toda a Mata Atlântica existem cerca de 250 onças-pintadas, das quais 28 têm o Parque Nacional do Iguaçu como habitat. De acordo com a coordenadora executiva do Projeto, Yara Barros, estes números são muito baixos e o Parque Nacional do Iguaçu possui capacidade para abrigar um número ainda maior de onças. A onça-pintada é uma espécie guarda-chuva, ou seja, as ações de conservação voltadas para a onça, protegem também todas as outras espécies que são relacionadas à ela, como as antas, os catetos, quatis, pacas e cotias que também habitam o Parque Nacional do Iguaçu. O projeto atua no monitoramento das onças e também no atendimento às propriedades rurais de todo o entorno do Parque, além de promover atividades educativas que informam sobre as onças e engajam pessoas em prol da conservação da espécie.

Temos a certeza de que os trabalhadores das obras da ponte ficaram encantados com as Onças do Iguaçu após as conversas com as pesquisadoras. “Somente com essa troca de conhecimentos e com informações corretas é que vamos conseguir fazer com que as pessoas percam o medo da onça, e aprendam a coexistir com a espécie”, afirma Yara Barros.

Se você quer saber mais sobre o Projeto Onças do Iguaçu acompanhe o projeto nas redes sociais

https://www.facebook.com/oncasdoiguacu
https://www.instagram.com/oncasdoiguacu/

Acompanhe o andamento das obras de implantação da segunda ponte internacional entre o Brasil e o Paraguai e da rodovia de acesso à BR 277

No mês de outubro foi posicionada mais uma Aduela Metálica no vão livre da ponte. As Aduelas Metálicas são peças que compõem a estrutura da ponte, como se fosse um esqueleto. Após posicionadas, as aduelas são soldadas, recebem as lajes de concreto e a concretagem para unir as peças, e então são tensionados os pares de estais que farão sua sustentação. No total, o vão central da ponte terá 37 Aduelas Metálicas. Também do lado brasileiro, foi finalizada a concretagem do mastro, com 190 metros de altura, da sua fundação até o topo.

No lado paraguaio da ponte, foram tensionados dois pares de estais: na Aduela Metálica posicionada anteriormente, e o primeiro par de estais de retaguarda. A torre do lado paraguaio atingiu cerca de 175 metros de altura, da fundação até o topo.

Na rodovia de acesso, as obras de construção dos viadutos da Avenida General Meira e do cruzamento com a Avenida das Cataratas, seguem avançando. Nos dois viadutos, estão sendo executadas as estacas raiz, que são as bases para fundação. No viaduto da Ponte Tancredo Neves foi finalizado o Encontro 01 e o Encontro 02 está na sua penúltima etapa. No local onde serão implantadas as novas aduanas, estamos em fase de supressão vegetal.


Curiosidades sobre a Segunda Ponte Internacional entre o Brasil e o Paraguai

A Segunda Ponte Internacional entre o Brasil e o Paraguai está com mais de 70% de seu total já executado. Esta ponte tem sua sustentação baseada em estais, que são conjuntos de cabo de aço envoltos em tubos. Mas você sabe por que os estais são amarelos?

Na verdade, a parte que vemos são os tubos em PEAD ou polietileno de alta densidade, os conjuntos de cabo de aço recebem um tratamento, com cera especial de petróleo e ficam dentro destes tubos. Cada estai tem uma quantidade de conjunto de cabos e variam no comprimento, de acordo com a posição na ponte, sendo que o maior estai terá 263 metros de comprimento. Os tubos são amarelos por duas razões: é uma cor que se destaca, podendo ser vista a longas distâncias, e é a cor que mais resiste à ação do tempo sem perder sua intensidade. Agora uma curiosidade bônus. Se você observar bem, o tubo PEAD tem um tratamento em espiral, por fora, que serve como um “quebra chuva”. Os pingos de chuva, ao atingirem os estais, não deslizam direto para o tabuleiro da ponte, sendo “quebrados” por este formato em espiral, o que contribui para a manutenção dos estais e da ponte.

Gostou de saber um pouquinho mais sobre as obras de construção da Segunda Ponte Brasil Paraguai? Então continue seguindo nossos canais de comunicação! E se você tiver alguma dúvida e quiser saber mais sobre as obras, deixe seu comentário.


Translate »