Animais silvestres encontrados em área das obras são reinseridos na natureza
Três espécies da fauna silvestre – um gambá (Didelphins albiventris), um porco-espinho (Coendou prehensilis) e uma cobra-cega (Amphisbaena alba) – foram encontradas durante as atividades de supressão de vegetação da obra do Acesso da BR-277/PR e aduanas Brasil/Paraguai e Brasil/Argentina. A equipe de especialistas do Subprograma de Afugentamento e Resgate Fauna, formada por biólogos e veterinária, foi responsável em fazer o afugentamento do porco-espinho para área de vegetação próxima em segurança e em capturar e realocar ao ambiente natural a cobra-cega e o gambá, que estava ferido e precisou de atendimento para ser tratado. Os especialistas fizeram os registros fotográficos e de detalhamento dos animais.
Orientação para os trabalhadores das obras
Antes de iniciar o corte da vegetação, os trabalhadores das obras são orientados em como proceder caso algum animal avistado e, quando necessário, ocorre a intervenção de um biólogo ou um veterinário no resgate de alguns desses animais, como: mamíferos, aves, anfíbios, lagartos, serpentes e a remoção de ninhos e colmeias de abelhas.
Subprograma de Afugentamento, Resgate, Salvamento e Destinação de Fauna
O Subprograma de Afugentamento, Resgate, Salvamento e Destinação de Fauna da obra do Acesso da BR-277/PR e aduanas Brasil/Paraguai e Brasil/Argentina é uma condicionante ambiental exigida pelo IBAMA, que atua junto ao Programa de Supressão Vegetal.
Esse subprograma tem a finalidade de diminuir o impacto ambiental da fauna local redirecionando os animais presentes naquele ambiente que será degradado para áreas de vegetação próximas que são serão atingidas.
Um dos métodos utilizados pelos profissionais que atuam no subprograma é a busca ativa, que identifica a presença de tocas e ninhos no local, demarca a área onde são encontrados e monitora por um período para observar se o abrigo está em uso.
Os animais encontrados durante a supressão, caso não afugentados com a busca ativa, a movimentação e/ou o barulho no local, são capturados, examinados pelo veterinário e soltos novamente em outra área com vegetação similar de onde foram resgatados, previamente autorizada pelo IBAMA.