Durante os dias 22 a 31 de outubro, Foz do Iguaçu se junta a outras cidades brasileiras para realizar a Semana Lixo Zero’ 2021. O evento é organizado por embaixadores e voluntários locais em parceria com o Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB), idealizador da iniciativa. Neste ano, as ações têm como tema “Dignidade”, com foco para reforçarmos a importância de sermos dignos para com os nossos resíduos, comunidade e meio ambiente.
Dentre as ações que estão sendo realizadas nesta semana pelo consórcio, estão conversas com os trabalhadores sobre o Programa Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos e sobre os 5R’s – repensando nossos hábitos de consumo. Mais de 100 trabalhadores já participaram das palestras, que estão acontecendo nos três canteiros de obras: da ponte, do lado brasileiro e lado paraguaio, e no canteiro de obras da rodovia de acesso.
Além das ações com os trabalhadores, o consórcio está promovendo uma live sobre Consumo Consciente e Moda Sustentável, que acontece nesta quarta-feira, às 19h00, através do Instagram do Coletivo Lixo Zero de Foz do Iguaçu: @fozlixozero. Por aqui preservar o meio ambiente é a tendência!
Até o momento, 71,5% das obras de implementação da Ponte Internacional da Integração e cerca de 4,3% das obras da rodovia de acesso até a BR 277, já foram executadas.
No mês de outubro, em lado brasileiro, foi posicionada a Aduela Metálica 6.03 no vão livre da ponte, sendo esta a 4ª aduela de um total de 37 aduelas que irão compor o vão central, até o final da obra. O apoio principal foi finalizado, com um total de 190 metros de altura, da fundação até o topo do mastro, além disso, todos os tubos fôrma, nos quais os estais são posicionados, foram instalados e as protensões das paredes foram executadas.
No lado paraguaio da ponte, o primeiro par de estais de retaguarda e os estais da Aduela Metálica 5.01 foram tensionados. O carro de lançamento das aduelas metálicas já está posicionado, e até o final deste mês, estima-se que a Aduela Metálica 5.02 seja posicionada no vão livre da ponte. O mastro principal, até o final do mês deverá atingir a altura de 175 metros, da fundação até o topo da torre.
Na rodovia de acesso até a BR 277, segue-se a execução do Viaduto da Avenida General Meira, onde já foram executadas 29 estacas raiz, que são as estacas que dão sustentação à estrutura, de um total de 88 estacas. No Viaduto da BR 469, foram executadas 69 estacas, de um total de 90. As estacas raiz são executados em nível abaixo da dos blocos de fundação dos viadutos. No local onde serão implantadas as novas aduanas, deu-se sequência a supressão vegetal, etapa anterior ao início de construção das estruturas.
Em outubro, o canteiro de obras da ponte recebeu a visita dos estudantes do Centro Universitário Campo Real, de Guarapuava/PR. Os estudantes assistiram a uma apresentação geral sobre as obras de implantação da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai e depois foram à campo para conhecer e acompanhar de perto a execução das obras.
Em campo, os estudantes tiraram dúvidas sobre como os estais são posicionados desde os tubos forma, instalados no tabuleiro até a câmara de estais, no topo do mastro. “Esta oportunidade de vivenciar as atividades em um canteiro de obras, especialmente de uma obra de infraestrutura deste porte, é muito importante para a formação dos alunos”, comentou a Professora Carolina de Freitas do curso de Engenharia Civil.
As obras de construção da nova ponte Brasil Paraguai, das novas aduanas e da rodovia de acesso até a BR 277, seguem a todo vapor. No lado brasileiro da ponte, foi finalizada a concretagem do mastro, que está com cerca de 190 metros de altura, da fundação até o topo. Os estais começaram a ser tensionados, dois dois lados da ponte. No lado brasileiro, já foram posicionados cinco pares de estais, sendo um par de retaguarda, dois pares verticais e dois pares frontais, totalizando 10 cabos. No lado paraguaio, foram posicionados dois pares de estais verticais.
Na rodovia de acesso à BR 277, duas frentes estão em execução: o trevo no cruzamento com a BR 469, e o viaduto para acesso à Ponte Tancredo Neves. Aproximadamente 4% das obras da rodovia de acesso já foram executados.
A construção da Perimetral Leste, uma das mais importantes obras em andamento com recursos da margem brasileira da Itaipu Binacional, deve ser concluída em meados de 2023, com novas estruturas incorporadas ao projeto, que o tornam ainda mais adequado às necessidades da comunidade das Três Fronteiras. As mudanças serão aprovadas pelo Conselho de Administração da Itaipu Binacional.
O andamento dos trabalhos foi debatido em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), na sede da Associação Comercial e Empresarial (Acifi), na sexta-feira (17).
As atualizações do projeto, iniciadas em março deste ano, foram apresentadas conjuntamente por Itaipu, Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Na plenária com representantes da sociedade civil e do poder público, foram esclarecidas dúvidas e recebidas sugestões.
O objetivo do encontro foi dar transparência sobre a construção da rodovia de 15 quilômetros que vai ligar a Ponte da Integração Brasil – Paraguai (já com 67% das obras executadas e previsão de entrega em julho de 2022) à BR-277 e melhorar a mobilidade na região trinacional, principalmente por meio do desvio do tráfego pesado de caminhões das vias centrais de Foz do Iguaçu.
A Ponte da Integração e a Perimetral Leste integram o rol de obras estruturantes altamente estratégicas para o progresso regional financiadas pela margem brasileira da Itaipu – que mobilizam atualmente cerca R$ 2,5 bilhões, atendem à missão institucional da empresa (contribuir com desenvolvimento sustentável no Brasil e no Paraguai) e representam um novo marco desenvolvimentista para a região.
Durante a reunião, representantes da Itaipu, DER-PR e DNIT– entidades responsáveis pela construção – atualizaram o andamento dos trabalhos. Segundo o diretor do DER-PR, Fernando Furiatti, nos próximos meses será feito um mutirão para a desapropriação de 56 propriedades na área entre a ponte e a Rodovia das Cataratas, o que vai permitir a evolução das obras naquele trecho.
Novo valor
De acordo com o superintendente de Obras e Desenvolvimento da Itaipu, Kléber da Silva, a construção da perimetral vai custar R$ 336 milhões, valor superior ao previsto inicialmente. O aditivo ocorre, principalmente, por causa da valorização imobiliária das áreas em processo de desapropriação e de alterações importantes no projeto, que o tornaram ainda melhor e mais adequado às necessidades da comunidade local e dos órgãos alfandegários.
Com a expectativa da construção da futura rodovia, houve uma mudança nas características da região e aumento do valor dos terrenos. No total, 191 propriedades precisam ser desapropriadas para permitir o andamento da obra. Também foram feitos acréscimos significativos no projeto: a construção de dois novos viadutos – no cruzamento da Perimetral com as avenidas Felipe Wandscheer e República Argentina – e ampliações das duas aduanas para controlar o fluxo de pedestres e carros de passeio.
Essas alterações foram solicitadas principalmente pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, em atendimento a pedidos da comunidade, e foram acatadas pelos órgãos responsáveis pela obra.
A importância da obra foi destacada por todos durante a reunião do Codefoz. “Quando concluída, essa rodovia vai retirar do centro de Foz do Iguaçu o tráfego de caminhões pesados e, casada com a segunda ponte, vai transformar o trânsito da cidade”, considerou o chefe de gabinete da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu e vice-presidente do Codefoz, coronel Robson de Oliveira.
O prefeito Chico Brasileiro ressaltou a relevância do investimento para o município. “É, certamente, uma das mais importantes obras em execução no Brasil no momento e isso é um privilégio para Foz do Iguaçu”, declarou o gestor, durante a reunião do conselho.
“Recebemos muitos esclarecimentos que nos deixam tranquilos sobre o andamento da obra”, afirmou o presidente do Codefoz, Felipe Gonzalez. “É uma obra esperada e almejada pelos moradores das Três Fronteiras. Esse diálogo aberto entre os responsáveis pela execução do projeto e nós, sociedade civil, contribui para que o resultado final corresponda à expectativa da comunidade”, pontua.
Os primeiros estais começaram a ser posicionados na Segunda Ponte Brasil Paraguai.Os estais são conjuntos de cabos de aço, que darão sustentação para a ponte. Cada um dos estais é protegido por uma cera de petróleo especial, e por uma camada de tubo galvanizado e bainhas de cor amarela.No total a ponte terá 116 estais, cada um com ângulo, quantidade de cabos de aço e comprimentos diferentes, de acordo com o posicionamento, do mastro até o tabuleiro. Os estais têm entre 66 a 263 metros de extensão.
A segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai será uma ponte estaiada, mas você sabe o que isso quer dizer?
Uma ponte estaiada é aquela cujo vão livre é sustentado por estais, que são basicamente um conjunto de cabos de aço, que fornece sustentação à estrutura. Note que nessas pontes há um vão livre, ou seja a distância entre um pilar e outro, e os estais servem então para sustentar a ponte.
A ponte que está sendo construída entre o Brasil (Foz do Iguaçu) e o Paraguai (Presidente Franco) é a ponte estaiada com maior vão livre da América Latina, são 470 metros de vão livre, de um total de 760 metros de extensão. Em agosto foi realizado o posicionamento dos primeiros estais que fazem parte do sistema de estaiamento de retaguarda. O estaiamento de retaguarda é comporto por um total de 18 estais no lado brasileiro e mais 18 no lado paraguaio, além desses serão instalados 36 estais frontais no lado brasileiro e mais 36 estais frontais no lado paraguaio, mais 4 estais verticais no mastro, em cada lado, totalizando 116 estais.
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Nesta semana foram realizadas duas intervenções em vias devido ao andamento das obras de implantação do acesso da Ponte da Integração Brasil Paraguai até a BR 277, conhecido em Foz do Iguaçu como Perimetral Leste.
Na Avenida General Meira, próximo ao antigo porto, foi feito um desvio no trânsito, e os motoristas devem ficar atentos. O desvio vai permitir o andamento das obras de construção da galeria de acesso ao porto, pois será necessário implantar estruturas de sustentação para esta galeria, conhecidas como estacas raiz. Veja como ficou o trânsito no local.
Na Avenida das Cataratas, BR 469 o trânsito foi desviado nos dois sentidos Centro/Parque Nacional do Iguaçu/Centro, para permitir o andamento das obras de construção do viaduto. Nestes pontos, o trânsito está em meia pista, e a ciclovia também precisou ser interrompida. Operários e maquinários estarão trabalhando no local para construir a sustentação do viaduto, portanto motoristas, ciclistas e pedestres devem redobrar a atenção nestes trechos.
No dia 05 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Neste ano, para celebrar a data, o consórcio executor da segunda ponte Brasil Paraguai, organizou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Meio Ambiente – SIPATMA, entre os dias 01 e 11 de junho, que ocorreu no canteiro de obras da construção da nova ponte entre o Brasil e o Paraguai, na margem brasileira e também do lado paraguaio.
Durante o evento, foram realizadas 28 palestras com temas relacionados à segurança no trabalho e sensibilização para as questões ambientais. Para garantir a participação dos colaboradores, estes foram divididos em grupos, de acordo com o setor em que trabalham, e os encontros aconteceram de manhã e à tarde. Desta forma, todos os colaboradores puderam participar, assistindo ao menos uma palestra.
Em parceria com o Refúgio Ecológico Bela Vista de Itaipu, foram distribuídas mudas de árvores nativas e frutíferas, com grande adesão dos colaboradores, que levaram as mudas e se comprometeram a plantar e acompanhar o desenvolvimento das plantas.
Durante o evento foi promovido um concurso de fotografias, com o tema “Natureza e cuidados com o meio ambiente”. Os colaboradores foram convidados a fazer uma foto sobre o tema e enviar para a comissão organizadora, que recebeu mais de 100 fotografias, demonstrando a participação dos colaboradores. Ao final foram selecionadas e premiadas 10 fotografias que expressavam as diferentes percepções dos colaboradores da obra sobre natureza e meio ambiente.
Para encerrar o evento, foi realizada a exposição de itens artesanais confeccionados com materiais recicláveis. Os itens são feitos por uma artista local, que encontrou na arte uma oportunidade para complementar sua renda. Aproveitamos a exposição para conversar com os colaboradores sobre a importância de separar e destinar corretamente os resíduos também em suas casas, pois como pudemos ver na exposição, tem muito lixo que não é lixo.
O Programa de Monitoramento da Qualidade da Água – PMQA possui o objetivo de garantir que as obras de implantação da Segunda Ponte Internacional sobre o Rio Paraná e seus Acessos entre o Brasil (Foz do Iguaçu) e o Paraguai (Presidente Franco), não interfiram na qualidade das águas dos cursos hídricos interceptados ou tangenciados pelo empreendimento.
As práticas relacionadas ao monitoramento de qualidade da água, incluem a coleta de dados e de amostras de água em locais específicos (georreferenciados), aprovados pelo IBAMA e que devem ser realizados em intervalos regulares, produzindo um padrão de informações que possam ser utilizadas para a definição das condições presentes de qualidade.
No dia 15 de junho de 2021, ocorreu a quinta campanha de monitoramento da qualidade da água executada pelo Consórcio Ponte Brasil Paraguai, esse acompanhamento ocorre em um período trimestral e em onze pontos amostrais referentes a cursos d’água em áreas adjacentes ao empreendimento incluindo o Rio Iguaçu e Paraná.
São 12 indicadores estabelecidos e analisados, que seguem os parâmetros baseados na resolução do CONAMA 357/2005, que estabelece critérios para classificação dos corpos hídricos bem como seus limites de qualidade aceitáveis, sendo eles: Coliformes termotolerantes, Condutividade elétrica, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Fósforo total, Nitrato, Nitrogênio amoniacal (Amônia), Nitrogênio Total, Óleos e Graxas, Oxigênio Dissolvido, pH, Sólidos suspensos Totais e Turbidez.
Os cursos d’água são monitorados com o intuito de avaliar a qualidade desse recurso, previamente e durante toda a execução do empreendimento, seguindo os parâmetros estabelecidos durante o processo de licenciamento e pela legislação ambiental. Após as análises das cinco campanhas realizadas, não foram evidenciadas alterações significativas nos pontos de amostragem acompanhados, sendo possível aferir, que a implantação do empreendimento não está afetando negativamente os corpos hídricos em seu entorno.